sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

That's what my youth was for


Mudei para o cana Hollywood. Não fazia a menor ideia do que estava a dar. Parei uns segundos, reconheci imagens que já tinha visto e não fui capaz de conter um gritinho: Ah! Sleepy Hollow!
"Ah! Sleepy Hollow" porquê? A minha resposta imediata: porque não via este filme há anos! E claro, pelo Johny Depp.
A minha paixão por ele não vem de ontem. Vem do tempo de Bravos e Super Pops. Aliás, a minha paixão tem andado adormecida, já não se pode chamar paixão. Ficou o respeito. E o reflexo condicionado sempre que o nome dele anda próximo.
Mas porque é que eu me apaixonei? Quando? Coitada, já não me lembrava.
A resposta surgiu enquanto via aquele filme.
Agora lembro-me. Eu fui ver o Sleepy Hollow ao cinema. Eu não sabia quem era o Johny Depp. Eu não sabia quem era o Ichabod Crane. Eu já tinha visto o Eduardo Mãos de Tesoura aos domingos na SIC mas não sabia.
Foi nesta altura, depois deste filme, que eu construí uma aura à volta do Johny Depp, tão sólida que dura até hoje. Acho que nunca mais fiquei maravilhada desta forma com o trabalho dele. Na altura fiquei intrigada com aquele homem que vi no ecrán. E hoje voltei a ficar.
A verdade é que este filme fica-lhe bem. No meio do mistério, no meio do fantástico, um romance discreto, no meio dos espíritos, com uma alma um tanto atormentada e de vez em quando com uma pitada de humor. Mais contido e subtil, brilhante.
A resposta certa é que este filme me transporta para um tempo e para uma forma de sentir, um fascínio.

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