No outro dia fui à missa. Não era domingo. Fui à missa porque o meu avô morreu há sete anos. Já passaram 7 anos? Eu estava no 10º ano, já acabei o meu curso de 4 anos e agora estou no ano zero. Confirma.
Ao contrário das outras missas semanais, esta teve coro. Era dia do pai, a missa foi especial. Agora me recordo de irmos à missa nos 19 de Março e de alguém dizer sempre "A missa do dia do pai é muito bonita." Agora lembrei-me, mas quando entrei na igreja estava completamente esquecida disto.
A minha ida à missa nesse dia faz-me lembrar o que a Susana me disse um dia sobre um amigo ou amiga dela. Não nos vemos muitas vezes, mas quando nos vemos podemos falar de tudo!
Sinto-me bem na igreja. As palavras do padre, que antigamente eram um sacrificio ouvir ou que eu ouvia mas tinha que fazer um esforço para me concentrar, foram fáceis de assimilar. Interessava-me realmente e compreendia o que ele estava a dizer, mesmo que às vezes a minha sobrancelha se levantasse por alguma palavra que não me caía no goto. Claro que temos que dar mérito ao Padre Carlos que sabe muito bem falar às pessoas. O coro também ajudou, as músicas puxaram-me. O poder das melodias e das letras que eu sabia de cor.
E fico a pensar o que é melhor e me dá mais prazer. Uma relação ocasional mas que me apaixona cada vez que me reencontro com a igreja ou uma relação mais estruturada, estável e completa? Para pensar.
Ao mesmo tempo... estava sentada na igreja e alguns bancos à frente, para o lado esquerdo, chegou alguém que me pareceu familiar. Não pude confirmar logo mas tudo me levava a crer que fosse quem eu estava a pensar.
Finalmente, ela virou-se e era mesmo! Nunca fomos amigas, éramos conhecidas, quase até indiferentes mas viamo-nos diariamente. Já não a via há alguns anos e agora ela tem uma filha.
Quando eu oiço dizer que uma pessoa da minha idade se casou ou teve um filho, a minha primeira reacção é assustar-me e suspirar de alívio por não ser eu, tão nova, a ficar tão presa! Mas eu nunca tinha visto uma pessoa da minha idade e minha conhecida a lidar com a filha. Ou seja, em plena realidade diária do que é ter um filho e ter de lhe pegar ao colo e ter de o calar e abraçá-lo. E aí a minha reacção não foi de rejeição mas de curiosidade e comoção. E não posso deixar de pensar que enquanto algumas pessoas estão a fazer blogues, outras estão a esforçar-se por criar filhos. Enfim, são vidas diferentes.
No final, não resisti em ir ter com ela e falar-lhe.
Foi uma hora bonita, essa que estive na igreja. Enquanto lá estava sabia que tinha de escrever sobre isso.
Ao contrário das outras missas semanais, esta teve coro. Era dia do pai, a missa foi especial. Agora me recordo de irmos à missa nos 19 de Março e de alguém dizer sempre "A missa do dia do pai é muito bonita." Agora lembrei-me, mas quando entrei na igreja estava completamente esquecida disto.
A minha ida à missa nesse dia faz-me lembrar o que a Susana me disse um dia sobre um amigo ou amiga dela. Não nos vemos muitas vezes, mas quando nos vemos podemos falar de tudo!
Sinto-me bem na igreja. As palavras do padre, que antigamente eram um sacrificio ouvir ou que eu ouvia mas tinha que fazer um esforço para me concentrar, foram fáceis de assimilar. Interessava-me realmente e compreendia o que ele estava a dizer, mesmo que às vezes a minha sobrancelha se levantasse por alguma palavra que não me caía no goto. Claro que temos que dar mérito ao Padre Carlos que sabe muito bem falar às pessoas. O coro também ajudou, as músicas puxaram-me. O poder das melodias e das letras que eu sabia de cor.
E fico a pensar o que é melhor e me dá mais prazer. Uma relação ocasional mas que me apaixona cada vez que me reencontro com a igreja ou uma relação mais estruturada, estável e completa? Para pensar.
Ao mesmo tempo... estava sentada na igreja e alguns bancos à frente, para o lado esquerdo, chegou alguém que me pareceu familiar. Não pude confirmar logo mas tudo me levava a crer que fosse quem eu estava a pensar.
Finalmente, ela virou-se e era mesmo! Nunca fomos amigas, éramos conhecidas, quase até indiferentes mas viamo-nos diariamente. Já não a via há alguns anos e agora ela tem uma filha.
Quando eu oiço dizer que uma pessoa da minha idade se casou ou teve um filho, a minha primeira reacção é assustar-me e suspirar de alívio por não ser eu, tão nova, a ficar tão presa! Mas eu nunca tinha visto uma pessoa da minha idade e minha conhecida a lidar com a filha. Ou seja, em plena realidade diária do que é ter um filho e ter de lhe pegar ao colo e ter de o calar e abraçá-lo. E aí a minha reacção não foi de rejeição mas de curiosidade e comoção. E não posso deixar de pensar que enquanto algumas pessoas estão a fazer blogues, outras estão a esforçar-se por criar filhos. Enfim, são vidas diferentes.
No final, não resisti em ir ter com ela e falar-lhe.
Foi uma hora bonita, essa que estive na igreja. Enquanto lá estava sabia que tinha de escrever sobre isso.